Crônica: Que saudades da minha juventude
- Data 1 de novembro de 2019
Caminhando pelas ruas do centro da cidade, onde fiz a faculdade, me vi tomado por uma série de lembranças da juventude.
Parado, aqui no cruzamento das ruas 15 de novembro e Olavo Bilac, ao lado da Catedral de Santo Antônio, Padroeiro da cidade, parece que ainda ouço o som do atrito dos carrinhos de rolimãs no asfalto e sinto o ardor das constantes raspadinhas nas pernas e cotovelos, provenientes de tombos inesquecíveis. Tudo era diferente e esse período me tornou uma pessoa mais feliz do que agora podia imaginar.
Hoje, no mesmo local onde nos divertíamos, me deparo com jovens obesos, de cabeça baixa, andando com seus smartphones.
Como não me emocionar ao ver um mundo que foi tão diferente e repleto de aventuras. Como posso me esquecer dos gritos e gargalhadas das pessoas sentadas nas calçadas, “zoando” dos carrinhos mais excêntricos que se pode imaginar, construídos em madeira e transportando banheiras, guarda-roupas, camas e outros objetos surpreendentes.
Fomos intensamente felizes e aproveitamos cada momento com os colegas da época de faculdade. Éramos apenas jovens nos divertindo, mas respeitando o espaço dos outros.
Você, que é da década de 80, o que te vem à lembrança? Brincadeiras com bola, queimada, bolinha de gude, coleção de figurinhas dos chicletes etc.
Nas minhas lembranças vem a famosa corrida de carrinhos de rolimãs. Aliás, você já teve a oportunidade de construir um carrinho de rolimã, com seus pais ou com seus filhos? Ou mesmo com os amigos da sua turma de faculdade?
Se você se entusiasmou com minhas lembranças, chegou a oportunidade de experimentar a aventura de uma corrida de rolimãs.
Construa seu carrinho e mostre o seu lado jovem e aventureiro. Não se preocupe se o seu carrinho é o melhor ou o mais bonito, se vai ganhar a corrida ou não. Mostre que sua geração não fica presa ao celular. Coloque a mão na massa e vamos nos divertir.
Não quer levar tombos? Então, construa um barco com objetos descartáveis e venha competir na piscina da Unilins.
Seja com seu carrinho de rolimã ou um barco todo remendado, reúna seu grupo e vamos nos divertir.
Tenho certeza de que, entre marteladas nos dedos, farpas, roxos e ralados, você construirá muitas histórias divertidas e inesquecíveis para contar.
São essas memórias que recheiam nossa vida e nos tornam vencedores!
Autor: Um ex aluno.