Elas por Elas: da luta às leis

O dia 8 de março – Dia Internacional da Mulher – foi marcado na Unilins por um
encontro de mulheres de diversos setores da sociedade que, com seus conhecimentos teóricos, vivências pessoais e profissionais, contribuíram para proposituras de ações de enfrentamento à violência contra as mulheres. 

As mulheres, cotidianamente, tecem redes de proteção nos espaços/tempos histórico, social, econômico, religioso e político, reafirmando seus compromissos com uma sociedade sem a misoginia, machismo, homofobia e racismo, dentre outros preconceitos que marcam historicamente a sociedade.

Este evento representou a potência das mulheres que ecoaram suas narrativas de resistência, resiliência e rebeldia, além de suas experiências profissionais e trajetórias de sobrevivência diante da barbárie do cis-hetero-branco-normativo. No eco e nos fios de linhas imagináveis, as vozes se conectaram em defesa das mulheres, com proposituras de ações cotidianas e de novos encontros regados de sororidade, sabedoria, resistência, desconstrução, construção e reconstrução de novas relações sociais, familiares e profissionais. Elas por Elas significa a Defesa da Vida das Mulheres – Mães – Filhas – Irmãs – Meninas – Netas – Avós – Bisavós –
Tias -Sobrinhas – Primas – em conexão por políticas públicas efetivas na Rede de
Proteção às Mulheres em nosso município.

Parafraseando Angela Davis: “Não aceito mais as coisas que não posso mudar, estou mudando as coisas que não posso aceitar. Você tem que agir como se fosse possível transformar radicalmente o mundo. E você tem que fazer isso o tempo todo”.
Esse primeiro encontro, de muitos que virão, foi lindo, afetuoso provocativo, reverberando e permitindo uma conexão aos presentes, pois é nas coletividades que encontramos reservatórios de transformação, esperança e otimismo, e dias melhores.